A partir disso, pode-se adentrar no aprendizado de uma LE no quesito sobre como a "gramática" é dada. Assim sendo, diz-se que não deve ser uma GR da forma e sim do sentido..em que tudo se torne coerente para o aluno, em que este possa analisar o discurso e tentar captar o que está por trás das palavras já que não não têm um sentido nelas mesmas. Aliado a isso, já que se trata do discurso, está a avaliação do livro didático..que é tão importante quanto, porque deve agir como um "pano de fundo" e não como o guia condutor da aula de LE, ou seja, questiona-se as bases fundadoras das metodologias e abordagens.
No nível da concepção discursiva, deve-se salientar que o texto não determina a leitura e sim o sujeito que determina a mesma pois este mesmo sujeito é participante de uma determinada formação discursiva e é nesse sentido que se diz o leitor ser o ponto de partida da produção de sentido.
Fontes:
- Análise do Livro Didático- Princípios e Procedimentos- (págs. 42 e 43)- Eni Orlandi
- O Desejo da Teoria e a Contingência da Prática- Maria José Coracini (Capítulo 9: Discursos Fundadores das Metodologias e Abordagens de Ensino de Língua Estrangeira- Márcia Aparecida Amador Mascia)
- O Jogo Discursivo Na Aula de Leitura- Língua Materna e Língua Estrangeira: Maria José Coracini (Texto: Leitura- Decodificação, Processo Discursivo..?)
- O Conflito de Vozes (págs. 21 à 27)- Lynn Mario T. Menezes de Souza